A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Amapá (CGJ-TJAP) deu início, nesta segunda-feira (24/3), ao ciclo de Inspeções Judiciais de 2025, ou Correição Ordinária, com reunião realizada no Plenário do Tribunal do Júri do Fórum de Macapá. Nesta primeira etapa, as inspeções serão realizadas nas Varas de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital, no período de 24 de março a 4 de abril, conforme cronograma estabelecido pela Portaria n. 74.745/2025-CGJ.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador João Lages, destacou a importância de iniciar as atividades de correição pelas varas de Família. Para o magistrado, o início desse processo busca um diagnóstico fiel da realidade de cada unidade: suas rotinas, desafios e potencialidades. “Mais do que fiscalizar, nossa missão é orientar, propor soluções e fomentar boas práticas que realmente façam a diferença para quem está na ponta: o cidadão”, enfatizou.
O juiz Carlos Fernando Silva Ramos, titular da 4.ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões de Macapá, ressaltou a relevância da atuação da Corregedoria no suporte ao trabalho das unidades judiciais. “O corregedor Lages é colega com quem podemos contar, confiar e ter a certeza de que vai se esforçar ao máximo para nos ajudar a alcançar uma prestação jurisdicional de boa qualidade, rápida e eficiente”, garantiu.
Pela primeira vez à frente da 1.ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões de Macapá, o juiz substituto Moisés Ferreira Diniz reforçou a disposição da unidade em contribuir com o processo de inspeção. “Estamos de portas abertas e disponíveis para colaborar. Acho que há muito para conversarmos, pois existem margens para melhorias e enfrentamos desafios diários. A inspeção também serve para isso: para alinharmos estratégias e trabalharmos de forma cooperativa para atingir as metas”, concluiu.
Sobre as inspeções judiciais 2025
As inspeções têm como objetivo geral avaliar o desempenho, funcionamento e organização das unidades judiciais do 1.º grau, além de identificar boas práticas e eventuais dificuldades que impactam a tramitação processual.
Entre os objetivos específicos, estão: a verificação da regularidade dos serviços judiciais e administrativos, análise da gestão processual, cumprimento de metas do CNJ e proposição de medidas para aprimoramento da prestação jurisdicional.