Corregedores querem Primeira Instância mais ágil

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A utilização de linguagens de tecnologia de informação iguais ou semelhantes pelas Corregedorias-Gerais da Justiça Estadual é uma necessidade eminente para que os órgãos possam dar respostas mais rápidas às demandas da sociedade. Foi esse o mote dos discursos dos desembargadores durante a abertura do 1º Encontro da Comissão de Tecnologia do Colégio Nacional de Corregedores em Cuiabá (MT), que se realiza até esta sexta-feira (6/7).

 

No encontro, seis grupos de trabalho foram criados, com o objetivo de discutir e apontar soluções aos gargalos da gestão dos processos nas Varas. O evento conta com a participação de juízes e servidores da área de tecnologia de informação de 20 Estados, dentre os quais, os corregedores Márcio Vidal (MT), Noeval de Quadros (PR), Antônio Pessoa Cardoso (BA) e João Alves da Silva (PB).

 Durante estes dois dias, os participantes vão trocar experiências e a ideia é que, ao final desta sexta-feira, as Corregedorias assinem um termo contendo as diretrizes para a criação de um banco de dados de sistemas de TI. “Nessa reunião com certeza vão surgir ideias e sugestões criativas para que possamos desenvolver softwares para atender a todos os Estados. Afinal, não existe mais espaço para continuarmos trabalhando em ilhas”, afirmou o vice-presidente do Colégio Nacional de Corregedores, corregedor Márcio Vidal.

“Estamos na era digital, onde auditorias já estão sendo realizadas eletronicamente como é o caso de Mato Grosso, e isso nos remete à necessidade de utilizarmos as ferramentas que a tecnologia nos oferece para nos tornarmos mais eficientes nos serviços prestados aos jurisdicionados”, afirmou o corregedor do Paraná e presidente do Colégio Nacional de Corregedores, Noeval de Quadros.

“O Poder Judiciário de Mato Grosso está engajado em realizar tudo o que pode ser feito na área de tecnologia. Estamos afinados na questão do PJe (Processo Judicial Eletrônico) tanto com outros Tribunais quanto com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça)”, disse o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho.

Da CGJ- MT