Corregedor solicita redistribuição de sindicância

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O corregedor nacional de Justiça, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, afirmou suspeição para prosseguir à frente da sindicância aberta por determinação dele na sexta-feira (13/04) para apurar os fatos que resultaram na prisão de desembargadores no Rio de Janeiro, na Operação Furacão, da Polícia Federal.

 

O corregedor nacional de Justiça, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, afirmou suspeição para prosseguir à frente da sindicância aberta por determinação dele na sexta-feira (13/04) para apurar os fatos que resultaram na prisão de desembargadores no Rio de Janeiro, na Operação Furacão, da Polícia Federal.

O corregedor informa que determinou, ainda na sexta-feira, em decorrência da necessidade de identificar os desembargadores envolvidos, a expedição de ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal Cezar Peluso, que preside o inquérito, solicitando-lhe cópia das peças existentes nos autos, cujo conteúdo pudesse ser compartilhado com a investigação disciplinar.

"Após baixada a portaria e antes de qualquer resposta ao ofício pelo ministro Cezar Peluso, vieram a conhecimento público declarações, publicadas em diversos jornais, de ministro do Superior Tribunal de Justiça e de seu advogado, defendendo-se de fatos que teriam sido apurados no aludido inquérito", escreveu o ministro no documento em que solicita à presidente, ministra Ellen Gracie, a redistribuição da sindicância. E conclui: "diante dessa circunstância superveniente, e para afastar qualquer dúvida quanto à isenção com que devem ser apurados os fatos de tamanha gravidade antes referidos, com fundamento no artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil, afirmo suspeição para prosseguir na investigação".