Coordenadoria da Mulher da Justiça goiana encerra 2.ª edição do Projeto Recomeçar

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Foto: Cecília Araújo - Centro de Comunicação Social do TJGO
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A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) encerrou, neste mês de janeiro, a 2.ª edição do Projeto Recomeçar. A iniciativa visa ofertar a realização de cirurgias plásticas reparadoras em mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.

O Projeto Recomeçar foi idealizado pelo presidente do TJGO, desembargador Carlos França, numa parceria entre o Poder Judiciário estadual, Fundação Instituto para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária (Ideah) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

“O Projeto Recomeçar reflete nossa preocupação com a causa da violência doméstica, e demonstra também que o Tribunal de Justiça de Goiás tem tolerância zero com a violação dos direitos de mulheres e crianças que sofrem violência em seus próprios lares”, destacou o presidente do TJGO, desembargador Carlos França.

A juíza Marianna de Queiroz Gomes, à frente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJGO, destacou a importância do projeto e das cirurgias reparadoras para a restauração da autoestima e da dignidade das mulheres vítimas de violência. “Lidamos e ajudamos no empoderamento de mulheres que são amedrontadas pela violência, oferecendo suporte médico, mecanismos de restituição do poder econômico e estratégias para o futuro”, afirmou a magistrada.

Para a titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Jataí e integrante da Coordenadoria da Mulher do TJGO, juíza Sabrina Rampazzo, “o projeto representa uma ação grandiosa, idealizada pelo chefe do Judiciário estadual, desembargador Carlos França, que encaminha mulheres, crianças e adolescentes para cirurgias reparadoras, quando a sequela resulta do crime ou do ato infracional”, frisou. Ela reforçou o sucesso da iniciativa na edição anterior e a continuidade do projeto, “que faz a diferença na vida dessas vítimas”.

Aceitação social

“Fui vítima de violência doméstica em 2016. Fiquei internada em uma instituição hospitalar por três meses e já passei por mais de 60 procedimentos cirúrgicos. O Projeto Recomeçar significou uma luz no fim do túnel para mim, restituindo minha autoestima e minha aceitação social”, disse Daiana Silva Costa, beneficiária do programa.

Fonte: TJGO

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