Coordenador do Comitê PopRuaJud participa de mutirão da Justiça Federal no Rio de Janeiro

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Foto: Ascom TRF2
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Voluntários, magistrados, servidores e autoridades uniram-se, no final da manhã desta quarta-feira (14/8), no pátio externo da Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro, para o PopRuaJud, mutirão de atendimento à população de rua.

O conselheiro Pablo Coutinho Barreto, coordenador do Comitê PopRua/Jus e da Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, participou da ação. “Saímos do gabinete. E assim nos forçamos a ver que fazer justiça não é julgar processos. Fazer justiça é garantir direitos”, afirmou.

“Essas pessoas que estão sendo atendidas tiveram seus direitos negados pelo Estado, pelo poder público e pela iniciativa privada. Nós os tornamos invisíveis, nós os tornamos vulneráveis”, acrescentou o conselheiro. O representante do CNJ explicou que esse esforço conjunto de instituições públicas e privadas impacta no resgate da dignidade das pessoas em situação de rua.

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Guilherme Calmon, agradeceu a acolhida da Arquidiocese. “É uma grande emoção realizar esse mutirão na catedral. O simbolismo desse local nos inspira”, declarou o cardeal-arcebispo dom Orani Tempesta.

Ao agradecer à organização do evento, o magistrado afirmou que “esses três dias do PopRua Jud se iniciam, pelo menos, um ano antes”. Calmon lembrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em boa hora, instituiu, por meio da Resolução CNJ n° 425/2021, a Política Nacional de Atenção às Pessoas em Situação de Rua.

“O Sistema de Justiça tem que ir até a população. Tínhamos essa falta. Mas agora estamos suprindo, ainda que parcialmente, essa carência. Essa iniciativa é muito salutar e tem a ver com nossa razão de ser, como profissionais do Direito e como pessoas também”, salientou.

Fora dos gabinetes

Coordenadora do Programa de Justiça Federal Itinerante da 2ª Região, a juíza federal Ana Carolina Vieira de Carvalho, falando em nome da equipe do TRF2 que trabalhou no mutirão, agradeceu a mobilização de todos. “Sem o movimento das pessoas em situação de rua e dos nossos assistidos nada disso estaria acontecendo”, disse.

Texto: Mariana Mainenti
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias, com informações do TRF2

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