A consulta pública sobre a proposta de Metas Nacionais para 2019 foi aberta à sociedade no período de 31 de outubro a 12 de novembro no portal do CNJ. No total, foram recebidas 1.093 manifestações durante o período. Essa é uma das etapas do processo de formulação das Metas Nacionais (Portaria CNJ n. 114/2016), realizada após análise preliminar do CNJ da proposta de metas de cada segmento de Justiça. O trabalho é coordenado pelo Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.
A consulta foi estruturada por tribunal superior e segmento de Justiça, de modo que o participante escolheu opinar em um formulário completo, ou seja, com as metas de todos os segmentos e tribunais superiores, ou em formulários específicos de determinado segmento e tribunal superior.
A consulta foi aberta a qualquer pessoa e, para garantir a impessoalidade, foi necessário apenas a identificação do perfil (advocacia, magistratura, Ministério Público, servidor público do Poder Judiciário ou cidadão) e a unidade federativa.
A maioria das respostas veio de servidores do Poder Judiciário e de cidadãos, totalizando 66,5% das sugestões enviadas. Entre as regiões do Brasil, Sul e Sudeste foram as regiões que mais opinaram.
Com o resultado apurado, foi possível identificar que a sociedade aprovou as metas nos termos propostos na consulta pública, com o percentual mínimo de concordância com as metas propostas de 70%. Acesse aqui o relatório final da consulta com os dados sobre cada uma das oito metas.
“Entre julho e agosto deste ano, os tribunais de todos os segmentos de Justiça realizaram atividades para garantir a participação dos cidadãos na escolha das Metas Nacionais do Poder Judiciário para 2019”, afirmou Fabiana Andrade, diretora do DGE, sobre o esforço para que o processo de construção das metas nacionais seja, de fato, democrático.
No XII Encontro Nacional do poder Judiciário que será realizado nos próximos dias 3 e 4 de dezembro em Foz do Iguaçu-PR, as metas para o ano de 2019 serão votadas, definidas e apresentados para todo o Poder Judiciário.
Jônathas Seixas
Agência CNJ de Notícias