Estão abertos quatro processos seletivos para profissionais de tecnologia atuarem no Programa Justiça 4.0, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). As novas oportunidades são para pessoas desenvolvedoras front-end de nível sênior (10 vagas) e pleno (8 vagas) e back-end de nível sênior (8 vagas) e pleno (11 vagas). Ao todo, são 37 vagas, todas para atuação remota. O prazo de candidatura encerra em 16 de agosto, exceto para desenvolvedor front-end sênior, que recebe inscrições até 10 de agosto.
O Justiça 4.0 foi lançado em 2020 e promove a transformação digital do Poder Judiciário. As pessoas contratadas irão atuar no desenvolvimento de soluções e sistemas para integrar todos os tribunais do país em uma plataforma única, a Plataforma Digital do Poder Judiciário. A Plataforma é um ambiente multisserviços que opera em nuvem para unificar a tramitação de processos judiciais de tribunais de todo o Brasil. Além disso, fornece novas funcionalidades, como busca integrada em bases de dados, modelos de inteligência artificial para maior agilidade da prestação jurisdicional e ferramentas para apoiar a gestão da magistratura.
Não há exigência de dedicação exclusiva, mas a pessoa selecionada deverá reservar 8 horas diárias em horário comercial para atuar no Justiça 4.0. A contratação será feita na modalidade de National Personnel Services Agreement (NPSA), com salários competitivos, de acordo com o mercado. Os currículos serão analisados pelo Pnud, com formação de uma lista curta de pessoas que serão entrevistadas por um painel de especialistas. Devido ao grande número de candidaturas, o Programa entra em contato apenas com as pessoas pré-selecionadas.
Desenvolvedor front-end sênior (10 vagas)
A pessoa contratada será responsável por desenvolver a interface gráfica das soluções tecnológicas do Programa Justiça 4.0. Ela irá codificar os artefatos, usando Angular e TypeScript, para atender aos requisitos funcionais e não funcionais da solução. Também vai empregar processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas.
Para se candidatar, é necessário ter graduação (preferencialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas) e experiência mínima relevante de dois anos. Caso a pessoa tenha pós-graduação na área, não será exigida experiência mínima. Inscrições vão até 10 de agosto.
Desenvolvedor front-end pleno (8 vagas)
Serão selecionadas 8 pessoas que irão desenvolver a interface gráfica das soluções tecnológicas do Justiça 4.0. Elas vão codificar os artefatos necessários para atender aos requisitos funcionais e não funcionais da solução, empregando processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas.
É necessário ter ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante. No caso de pessoas com graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo de experiência é de quatro anos. Inscrições vão até 16 de agosto.
Desenvolvedor back-end sênior (8 vagas)
Serão selecionadas oito pessoas, que irão desenvolver artefatos de back-end integrantes das soluções tecnológicas e oferecerão suporte à modelagem de requisitos e artefatos e ao desenvolvimento, empregando linguagem Java e framework Spring Boot.
A pessoa interessada na vaga deve possuir diploma de graduação, preferencialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, e no mínimo dois anos de experiência relevante. Caso tenha diploma de pós-graduação nas áreas citadas, não é requerida experiência mínima.
Serão consideradas diferenciais a certificação em linguagem de programação Java, experiência anterior no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário e proficiência em inglês. Inscrições vão até 16 de agosto.
Desenvolvedor back-end pleno (11 vagas)
As 11 pessoas que vão atuar nessa função serão responsáveis pelo desenvolvimento dos artefatos de back-end integrantes das soluções tecnológicas e oferecerão suporte à modelagem de requisitos e artefatos e ao desenvolvimento, empregando linguagem Java e framework Spring Boot.
É necessário ter ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante. No caso de pessoas com graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo mínimo de experiência é de quatro anos. Inscrições vão até 16 de agosto.
Agência CNJ de Notícias