O advogado e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), José Norberto Campelo, visitou o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Claudio Santos, no último dia 22 de setembro, para dialogarem sobre projetos que podem ser ampliados, tanto pela corte potiguar quanto pelos tribunais do país. Norberto participou de duas reuniões com juízes sobre priorização do 1º Grau.
O conselheiro elogiou resultados obtidos pela Divisão de Precatórios do TJRN, com a atualização dos pagamentos e a celeridade que foram promovidas à unidade. “Lutamos contra a cultura do não pagamento de precatórios”, reforçou o juiz Bruno Lacerda, coordenador do setor. “Essas dívidas são uma vergonha nacional. O cidadão tem o direito e ainda tem que aguardar por algum tempo seu pagamento”, completou Norberto Campelo.
Outro tema discutido pelo conselheiro e a Presidência do TJRN foi a confirmação do lançamento do edital de licitação da nova sede do tribunal, orçada em R$ 84 milhões. Para o presidente da corte, a decisão foi facilitada pela economia obtida pelo Judiciário estadual, com o corte de gratificações e de cargos comissionados. “Depois de 18 meses de processos administrativos, lançaremos o edital”, apontou Claudio Santos, ao destacar a cifra de R$ 105 milhões economizada no último ano.
Tecnologia – Para o integrante do CNJ, uma outra medida que pode ampliar a economia nas cortes de justiça e que já é adotada por tribunais estaduais, como o TJPB, vem da informática, com o uso de tecnologias que aceleram a implantação e migração dos sistemas. A prática amplia a digitalização dos dados e do atendimento, tanto a advogados quanto para o jurisdicionado.
Segundo o conselheiro Noberto Campelo, o CNJ passa por uma mudança de atuação e paradigmas, o que facilita a colaboração com medidas para melhoria do Judiciário em todo o país. “Acredito que já passou aquele momento em que o CNJ atuava como um censor, algo assim. Hoje, acredito que somos um órgão mais acolhedor e colaborativo, que visa a disseminação de boas práticas entre os tribunais brasileiros”, pontuou.
Fonte: TJRN