Criado para humanizar a escuta de crianças e adolescentes no Judiciário, o depoimento especial se tornou um importante instrumento para evitar a revitimização, proporcionando à vítima uma condição mais segura e acolhedora para falar, contribuindo para chegar mais próximo dos fatos reais. E, para celebrar os 18 anos dessa metodologia, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) realiza, nos dias 18 e 19 de maio, das 9h30 às 11h, a VII Semana do Depoimento Especial.
A conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj), Flávia Pessoa, participa do primeiro dia do evento, junto com desembargador do TJRS José Antônio Daltoé Cezar, que é o criador dessa sistemática de tomada de depoimentos de crianças e adolescentes, entre outras pessoas que apoiaram a consolidação da iniciativa.
No segundo dia, as psicólogas Betina Tabajaski, do TJRS, e Rochelli Trigueiro, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), debatem a importância da preservação da memória das crianças e adolescentes para tomada de depoimento especial. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJRS no YouTube.
Como funciona
No depoimento especial, servidores e servidoras da Justiça conversam com as crianças e adolescentes em um ambiente reservado e lúdico. A conversa é gravada e assistida ao vivo, na sala de audiência, pelo juiz e demais partes do processo – com a ciência deles, informação que é transmitida de acordo com a capacidade de compreensão.
Agência CNJ de Notícias
com informações do TJRS