Ao final da 1ª Sessão Ordinária de 2024, realizada nesta terça-feira (20/2), a desembargadora Jane Granzoto se despediu do cargo de conselheira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sob os agradecimentos do presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, a magistrada reiterou sua renovação de esperança em um Poder Judiciário forte e uma sociedade mais justa e igualitária.
O ministro Barroso classificou a postura da desembargadora no Conselho Nacional de Justiça como harmoniosa e agregadora. “A caminhada da magistrada neste Conselho fez jus à bela carreira que teve na Justiça do Trabalho, integrando as comissões permanentes de Políticas Sociais e Desenvolvimento do Cidadão e de Política de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas”, lembrou.
Em seus agradecimentos, Granzoto destacou a importância do CNJ, das entidades ligadas ao Poder Judiciário, dos conselheiros e dos servidores e colaboradores do Conselho que estiveram com ela ao longo do mandato iniciado em 2021.
A magistrada acredita que o momento é de dar continuidade ao sentimento de esperança. “Assumi o cargo de conselheira durante a pandemia, em uma cerimônia de posse virtual. Naquela época, estava tomada por um sentimento de esperança de termos um Poder Judiciário forte. Quando assumi, minha primeira neta tinha apenas três dias. Hoje renovo minhas esperanças e comemoro a chegada do meu segundo neto em poucos dias, com a certeza de que ele encontrará um mundo mais justo, um judiciário efetivo, e é por isso que lutamos. Foi com muita honra que desenvolvi meu trabalho aqui no CNJ”, declarou.
Trajetória
A desembargadora Jane Granzoto iniciou a carreira na magistratura em 1990, como juíza substituta, sendo promovida em 1993 a juíza presidente da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na área acadêmica, a desembargadora, que tem mestrado em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atuou como professora assistente na mesma instituição de ensino das disciplinas Direito do Trabalho I, Direito do Trabalho II, Direito Processual do Trabalho I e Direito Processual do Trabalho II. A magistrada exerceu a função de conselheira em uma vaga destinada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
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Texto: Ana Moura
Edição: Beatriz Borges
Agência CNJ de Notícias