A 142ª edição da Jornada Fluvial do Programa Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) começou na segunda-feira (21/3) com a participação de diversos parceiros. A iniciativa segue até sexta (25/3), com a oferta de serviços públicos e jurisdicionais à comunidade do Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá distante 180 km da capital.
Durante a jornada, além das audiências judiciais e de conciliação, a equipe do TJAP também atende o público com os programas Pai Presente, Aluno Conciliador e serviços psicossociais. Entre os parceiros, o Ministério Público realiza atendimentos em ações de alimentos e guarda compartilhada, recebimento de denúncias etc. Já a Receita Federal oferece serviços de emissão, alteração e atualização de Cadastro de Pessoa Física (CPF). Também são ofertados atendimentos para cadastro em programa sociais, serviços da Justiça do Trabalho, entre outros.
Segundo a juíza Laura Costeira, coordenadora do Programa Justiça Itinerante, este trabalho só é possível porque tem o apoio de todos os parceiros. “O Tribunal de Justiça sozinho não faria um serviço tão bonito e humano e essa ação só é realizada porque todos se dispõem a sair de suas casas para fazer esse trabalho”, garantiu. “Nosso objetivo, durante essa jornada, é levar cidadania para a população do Bailique.”
As ações de Justiça e cidadania ocorrem na Vila Progresso (de 21 a 23 de março), Itamatatuba e Limão do Curuá (dia 24) e Ipixuna Miranda (dia 25 de março).
Documentário
A 142ª edição da Jornada Fluvial do Programa Justiça Itinerante é objeto de documentário por uma equipe da produtora alemã MedienKontor. Ele será exibido pelo canal de TV alemão Arte. O diretor do documentário, Manuel Fenn, está pela primeira vez no Brasil e escolheu o Amapá para registrar o trabalho itinerante fluvial da Justiça. “Esse era um sonho antigo que estávamos tentando concretizar há dois anos, entretanto, por conta da pandemia, não foi possível.”
Fenn afirmou que o objetivo do documentário é mostrar a paixão de todas as pessoas envolvidas em levar os serviços de cidadania às comunidades distantes e, ao mesmo tempo, mostrar também o dia a dia da população do Bailique. Além do diretor, compõem a equipe, Sophia Fenn (cinegrafista), Jaime Guijarro-Bustamante (operador de áudio) e Thamires Veloso (produtora e tradutora).
Fonte: TJAP
