Comitês de Gênero da Justiça fluminese lançam vídeo sobre pessoas com deficiência visual

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“Acessibilidade não é ajuda. Acessibilidade é direito.” A declaração da advogada e psicanalista Déborah Prates está no terceiro episódio do projeto “Quem sente na pele”.

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Promovido pelos Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (COGENs), o vídeo traz o depoimento de quem vive o dia a dia da discriminação.

Déborah Prates começa a contar um pouco da sua história com a autodescrição. Ela revela que é cega há 15 anos e que sofre discriminação desde a primeira vez que saiu com a bengala: “Foi um cancelamento social. Antes da cegueira eu estava sempre nas listas das festas. Hoje eu tenho que lutar para ter algum espaço. Na realidade, a sociedade tem medo de nós, tem medo de ser como eu e de sofrer na pele as opressões que a sociedade me disponibiliza”.

“Só através do conhecimento é que nós vamos mudar essa cultura, através da conscientização e da acessibilidade atitudinal e solidária”, pontua a advogada.

Quem sente na pele

O projeto “Quem sente na pele” é uma série de vídeos promovida pelos (COGENs) e produzida pelo Departamento de Comunicação Interna (DECOI). A série apresenta depoimentos de servidores(as), magistrados e convidados com relatos  ligados à discriminação, ao preconceito, à desigualdade e à vulnerabilidade, entre outros.

A iniciativa cumpre as determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio dos COGENs, Comitês criados a partir da Resolução do CNJ nº351, de outubro de 2020.

Fonte: TJRJ

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