Comitê fará diagnóstico da informatização dos tribunais

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Quinta, 16 de Outubro de 2008

A avaliação das condições tecnológicas dos tribunais para traçar um diagnóstico da informatização no Judiciário é uma das prioridades do Comitê de  Gestão dos Sistemas Informatizados do Poder Judiciário, que fez nesta quinta-feira (16/10) sua primeira reunião  no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília. O encontro foi aberto pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, que ressaltou a importância do aperfeiçoamento da virtualização do Judiciário.

O secretário-geral do CNJ, Alvaro Ciarlini, que conduziu a apresentação do plano de trabalho ao Comitê, disse que, para avançar na modernização tecnológica da Justiça, “é preciso enfrentar desafios no convencimento e na quebra de resistência  de juízes, advogados, promotores, além da capacitação adequada”.

O plano contém metas para informatizar a Justiça a curto, médio e longo prazos, que vão de 18 meses, cinco anos e dez anos, a partir da adoção de medidas dirigidas ao estabelecimento de padrões de comunicação entre sistemas, aperfeiçoamento do processo eletrônico judicial e definição da política de segurança da informação do Poder Judiciário, entre outros aspectos.  Para a definição e execução dessas metas, o CNJ criou o Comitê em setembro último, formado por magistrados e servidores de vários tribunais.

Diagnóstico – A primeira tarefa do Comitê será o levantamento dos sistemas empregados nos tribunais para traçar o diagnóstico do Judiciário em relação aos programas utilizados nos sistemas e equipamentos existentes. Outra diretriz traçada na reunião do comitê é a definição de estratégias para cumprir a  lei 11.419, de 2006, que determina a  implantação gradativa do processo digital no Judiciário para tornar a Justiça mais eficiente e agilizar a solução dos conflitos.

Participaram da reunião os integrantes  do Comitê,  composto por juízes e servidores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal, Maranhão, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Mato Grosso, São Paulo, Sergipe, Goiás, Minas Gerais, Rondônia, Rio Grande do Sul e Maranhão, além de representantes do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Conselho da Justiça Federal, Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal Militar e Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, da Bahia.

SR

Agência CNJ de Notícias