A Comissão de Informatização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reuniu na tarde desta segunda-feira (07/08) para a continuação dos trabalhos da unificação de classes e tabelas processuais.

Foram apresentados os resultados dos trabalhos que se iniciaram em reunião do grupo, em Porto Alegre, no dia 13 de julho. Na ocasião, representantes dos Tribunais de Justiça do Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo se debruçaram sobre as tabelas de classe.

Hoje foi um momento de consolidação de resultados desta primeira etapa dos trabalhos da comissão, com a participação de magistrados e técnicos dos Tribunais de Justiça de São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Minas Gerais e Distrito Federal, além de representantes da Justiça Federal. Em um segundo momento o grupo desenvolverá as tabelas de assuntos e, em seguida, as tabelas de movimentação.

 "Todos ficaram muito surpresos com o andamento do projeto desde a reunião em Porto Alegre. Devemos concluir no final deste mês a primeira etapa dos trabalhos", diz o juiz Eduardo Francisco Marcondes, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Hoje não existe um único sistema de classificação no Judiciário brasileiro, o que gera demoras, aumento de custos e retrabalho. A unificação propõe a padronização dos processos jurídicos existentes no país, dando a todos a mesma nomenclatura. Estabelecida essa padronização, será possível melhorar a análise dos processos e das informações e dados neles contidas. "O trabalho é gigantesco, mas está sendo muito bem feito", elogia o conselheiro Douglas Rodrigues, que faz parte da Comissão da Informatização do CNJ.

O próximo encontro do grupo acontece em São Paulo, no Tribunal de Justiça, nos dias 28 e 29 de agosto. Na ocasião, a expectativa da equipe é que a primeira etapa dos trabalhos seja concluída.