O juiz federal José Paulo Baltazar Júnior deve apresentar nesta segunda-feira (29/05) proposta para regulamentação do tratamento de presos em caráter provisório, em reunião da comissão que trabalha na elaboração de um banco de dados eletrônico sobre a população carcerária no Brasil. O grupo de trabalho foi designado pela presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie.
A normatização para prisões provisórias tem o objetivo de dar acompanhamento específico uniformizado para os detidos nestas condições e evitar que as detenções se prolonguem à espera de decisão judicial. O grupo constatou que não há uniformidade, nos diversos Estados, no tratamento de presos em caráter provisório aqueles cuja sentença condenatória não foi transitada
Fazem parte da comissão, além de Tejada e Baltazar, os juízes Eduardo Francisco Marcondes e Cezar Augusto Rodrigues Costa, o procurador Valtan Timbó Martins Furtado, o promotor Mário Coimbra, o defensor público Rodrigo Duque Estrada Soares, a socióloga Julita Lemgruber e o advogado Dálio Zippin Filho. O banco de dados a ser criado pela comissão deve reunir o máximo possível de informações sobre cada apenado, em cada presídio do País.
Nesta segunda-feira, o grupo deve avaliar ainda a possibilidade de integração do novo banco de dados com os sistemas Infoseg e Infopen, do Ministério da Justiça, além de reunir informações sobre outras experiências e sobre a situação das varas de execuções penais e dos presídios
A reunião da comissão realiza-se a partir das 13h, na sede do CNJ, em Brasília.