Comarca de Tarauacá (AC) supera desafio da Meta 2

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A Comarca de Tarauacá anunciou o pleno cumprimento da Meta 2 do  Poder Judiciário, o que significa que as unidades da Comarca julgaram todos os processos ingressos até o final de 2005. O último processo foi julgado na semana passada, conforme informação da Juíza de Direito Substituta Andrea Brito, que responde pela Comarca. Ao ser designada em abril deste ano para desempenhar suas funções jurisdicionais em Tarauacá, a  juíza encontrou 4.250 processos em andamento, sendo 44 desses diagnosticados como de Meta 2. Sete meses depois, a Comarca cumpriu o desafio de aplicar celeridade ao julgamento dos processos anteriores a 2005, mas sem prejudicar o julgamento dos processos mais recentes.

De acordo com a magistrada, a Comarca possui atualmente 3.773 feitos em tramitação. Ela revela que a busca incessante para alcançar o binômio qualidade-celeridade na prestação jurisdicional proporcionou às unidades judiciais de Tarauacá a superação do objetivo traçado pelo CNJ e reforçado pelo TJAC.

Esse sucesso é resultado de um esforço conjunto de instituições: do TJAC, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, Procuradoria do Estado e, em especial, dos nossos servidores”, explica a  j uíza, acrescentando que para a realização do mutirão de Júris na Comarca o TJAC designou o  juiz  substituto Manoel Pedroga, cujo auxílio foi fundamental para o cumprimento da Meta 2. Segundo Andrea Brito, o Ministério Público designou os  promotores de Justiça Vinícius Menandro Evangelista de Souza e Alekine Lopes dos Santos, ao mesmo tempo que a Defensoria Pública designou o Defensor Público Rogério Carvalho Pacheco para atuar no julgamento dos processos incluídos na meta.

A magistrada também destaca a contribuição da  promotora de Justiça Eliane Missae Kinoshita e do  defensor  público Paulo Michel São José, dos advogados Ítalo Feltrini, Lucivan Lima, Andresson Bonfim e Edson Craveiro que atuam na Comarca local. “A colaboração dos senhores advogados foi crucial, principalmente para a solução jurisdicional de lides que se arrastavam no tempo por mais de dez anos, como inventários distribuídos em datas anteriores a 1999”, afirma a  juíza.

As adversidades geográficas e estruturais não foram maiores do que a boa vontade e o entusiasmo dos servidores, que se esmeraram e não mediram esforços para alcançar o objetivo traçado”, enfatiza Andrea Brito, acrescentando que por meio de estratégias conjuntas, com o escopo de conferir racionalidade e celeridade aos serviços, buscou-se adotar práticas de gestão racional que resultassem no cumprimento da meta.

“Antes do início das atividades, reunidos os servidores, o desafio foi exposto, conscientizando a todos para a importância da mobilização, conclamando-os para o seu cumprimento. Frisou-se que todas as idéias deveriam ser compartilhadas com a equipe, valorizando iniciativas e planos de trabalho propostos. Enfim, a parceria e o planejamento foram os grandes instrumentos utilizados para vencer o desafio”, conclui a magistrada.

Fonte: TJAC