A comarca do Carmo do Paranaíba, no Alto do Paranaíba, em Minas Gerais, comemorou o resultado do mutirão realizado no último dia 28 de maio. Foram realizadas, durante todo o dia, 44 audiências em processos da área de família. Destas, 31 resultaram em acordo (70,46%). O mutirão teve a participação dos juízes da comarca, da assistente social e coordenadora da conciliação, Lúcia Lepera, e de 23 voluntários. Na pauta de audiências, casos relacionados à pensão alimentícia e divórcio, além de pedidos de investigação de paternidade, sendo a maioria desses encaminhados para exames de DNA.
Na opinião de Lúcia Lepera, todos saíram do mutirão gratificados: “as partes por resolverem suas lides pacificamente e os voluntários por poderem ajudar”. O resultado positivo da iniciativa motivou a comarca a marcar outro mutirão para o dia 15 de julho. Até o momento já foram marcadas 70 audiências.
Final feliz – Um dos casos conciliados foi a de uma adolescente de 17 anos, prestes a se casar, que gostaria de ter o nome paterno. No início, o suposto pai queria realizar exame de DNA. Mas, após pedir explicações sobre pensão alimentícia, achou que teria de pagá-la desde o nascimento da filha até a mesma completar 18 anos. Foi-lhe, então, esclarecido que a jovem não estava solicitando pensão alimentícia e, como iria se casar no mês seguinte, ele não teria essa obrigação. Espontaneamente, declarou: “Não tenho nenhuma dúvida de que é minha filha” e “em quanto vai ficar a nova certidão de nascimento?”. O casamento realizou-se dias depois e o pai levou a noiva ao altar.
Fonte: TJMG