CNJ visita comarca e manifesta solidariedade à juíza de Rosário (MA)

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Em visita à Comarca de Rosário (MA) na manhã desta quinta-feira (19), o juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Nicolau Lupianes Neto e o assessor da Corregedoria Nacional da Justiça, Benedito Eugênio de Almeida Siciliano, manifestaram solidariedade à Juíza Rosângela Prazeres. Na ocasião, os representantes do CNJ verificaram in loco a forma pela qual bandidos invadiram o Fórum da comarca no último dia 8 de maio, de onde retiraram processos que foram atirados ao Rio Itapecuru juntamente com a toga da juíza. Os bandidos picharam ainda paredes do gabinete da magistrada com ameaças à mesma. Recuperação – Entre os processos retirados do Fórum, alguns com sentenças condenatórias, sessões do Tribunal do Júri designadas para o mês em curso, e processos de réus foragidos.

De acordo com a Secretaria Judicial da comarca, em função de júri marcado para o último dia 17, um dos processos recuperados do rio teve os autos restaurados pela equipe de servidores do Poder Judiciário de Rosário. Outros 28 foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para recuperação. Onze processos ainda não recuperados encontram-se na comarca.

Manifestações – Agradecendo o apoio e a solidariedade do Conselho Nacional de Justiça, bem como do Tribunal de Justiça, Corregedoria Geral da Justiça, colegas magistrados, AMMA, AMB, sociedade rosariense e autoridades locais, Rosângela Prazeres afirmou que “tais atos indubitavelmente não foram praticados contra minha pessoa, mas ao Poder Judiciário como um todo, e manifestações de apoio como esta recebida da Ministra Eliana Calmon, por seus representantes, vêm em benefício de toda a sociedade que precisa de um Judiciário forte, independente e livre para julgar”.

Após a visita ao Fórum de Justiça, os representantes do CNJ foram caminhando até o prédio da Câmara Municipal, onde se realizava uma sessão do Tribunal do Júri. Na ocasião, o Juiz Nicolau transmitiu a mensagem da Ministra Eliana Calmon aos jurados, advogados, servidores, comunidade presentes, policiais, ressaltando que independentemente do ato atentatório à Justiça, os trabalhos na Comarca estavam resguardados e não iriam comprometer a aplicação da lei.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Corregedoria Geral da Justiça