No Brasil, 20% dos tribunais são presididos por mulheres. O crescimento da participação feminina na Justiça brasileira também pode ser verificado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ): dos 14 conselheiros que integram a composição atual, seis são mulheres. Entretanto, atingir a igualdade de gênero no Poder Judiciário ainda é um desafio que, na opinião da conselheira Luiza Frischeisen, passa pela educação. Veja no CNJ Responde.
“Meninos e meninas têm de ser educados para exercer funções segundo os seus méritos e suas vocações. Não existe função específica de mulher, não existe função específica de homem. Se houver realmente uma educação para a igualdade de gênero, a ascensão na escola, no trabalho e nos cargos de chefia será consequência”, acredita Luiza Frischeisen.
Para a conselheira, a desigualdade de oportunidades ligada ao gênero é uma questão anterior às culturas de trabalho da Justiça e de outras esferas e deve ser combatida desde o ensino básico. “Não podemos pensar no exercício da chefia no Poder Judiciário ou no Ministério Público se você não tem a igualdade de gênero desde o início da escolaridade”, defende Luiza Frischeisen, encerrando as homenagens do CNJ ao mês da mulher.
CNJ Responde – Semanalmente, o CNJ publica um vídeo na sua fan page e no canal do YouTube com a resposta de um especialista da Justiça às perguntas que chegam pelo e-mail ideias@cnj.jus.br. Alguma dúvida? Escreva para o CNJ Responde.
Fábia Galvão
Agência CNJ de Notícias