CNJ recebe TJDFT para apresentação de Plano de Logística Sustentável

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu nesta segunda-feira (13/4) membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que apresentaram o modelo de Plano de Logística Sustentável (PLS) adotado pelo órgão. A iniciativa está alinhada à Resolução n. 201/2015 do CNJ, aprovada em março, que determina a criação de unidades ou núcleos socioambientais por parte dos órgãos e conselhos do Judiciário que terão a competência de implementar o Plano.

O instrumento de planejamento do TJDFT foi apresentado pelo secretário geral do órgão, Celso de Oliveira e Sousa Neto, ao conselheiro Paulo Teixeira, relator da resolução. “A troca de experiências fará com que seja criado um modelo que possa ser adotado por todos os tribunais. Queremos que outros tribunais adotem essa postura e criem suas práticas de sustentabilidade para que possamos discutir e aprimorá-las”, destacou Teixeira. Os órgãos têm até julho deste ano para criar as unidades ou os núcleos socioambientais, que deverão ter caráter permanente e estarão, preferencialmente, subordinados à alta administração.

O Plano de Logística Sustentável (PLS) foi adotado pelo TJDFT ao final de 2014, baseado nas iniciativas de responsabilidade socioambiental que o órgão desenvolve desde 2009, com medidas para a redução dos prejuízos ao meio ambiente decorrentes de suas atividades. As ações estão voltadas para o aperfeiçoamento da gestão administrativa, com atenção à adoção de parâmetros sustentáveis nas aquisições, em obras e no consumo e custeio dos órgãos. Neste sentido, o tribunal aprimorou a gestão do plano com a utilização de ferramenta eletrônica de inteligência de negócios. Por meio dela, é possível cruzar dados entre os diferentes sistemas – recursos humanos, orçamento, área física etc. –, permitindo uma visão sistêmica dos processos e a tomada de decisões mais estratégicas.

Um exemplo é o monitoramento do consumo de material de escritório nas unidades onde foi instalado o Processo Judicial Eletrônico (PJe). Nelas, foi registrada a redução de 33% no consumo nos primeiros seis meses de funcionamento. Outra medida a dar resultados no tribunal é o uso de novo modelo de gestão das impressões em papel. O TJDFT mudou o modelo de compras de impressoras e insumos para o sistema de aluguel dos equipamentos (outsourcing), sem o pagamento dos pontos de instalação. Com isso, a empresa fatura por número de folhas impressas e o monitoramento é feito mediante conferência dos dados pelo sistema de inteligência de negócios.

O secretário geral do TJDFT pontuou a importância da inovação e da gestão dos diversos dados gerados nos órgãos. “Dedica-se muito tempo à execução de tarefas diárias e pouco tempo ao planejamento e à avaliação dos resultados das ações”, citou Sousa Neto. Ele destacou ser necessário repensar os novos modelos de gestão na administração do Judiciário em busca de mais sustentabilidade.

Agência CNJ de Notícias
com informações do TJDFT