Os problemas que afetam o meio ambiente preocupam especialistas e impactam a vida de todos os habitantes do planeta. Mas os desdobramentos dessas questões recaem de forma mais desigual sobre grupos vulnerabilizados, como os negros, os indígenas e a população de baixa renda. Para fomentar o debate sobre esse tema, o Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário promove, na sexta-feira (22/9), o Seminário Direitos Humanos: racismo ambiental, migrações e ações coletivas.
A abertura do evento, marcada para 11h, contará com a presença da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber; da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura; do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, do conselheiro e coordenador do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Equidade Racial (Fonaer), ministro Vieira de Mello Filho, e do conselheiro e coordenador do Fórum Nacional do Poder Judiciário para Monitoramento e Efetividade das Demandas relacionadas aos Povos Indígenas (Fonepi), João Paulo Schoucair.
Inscreva-se no Seminário Direitos Humanos: racismo ambiental, migrações e ações coletivas
Na primeira parte do evento, está prevista a entrega do Relatório da 1ª Itinerância Cooperativa na Amazônia Legal e de certificados a representantes das entidades que participaram da ação, realizada em julho. Na parte da tarde, a partir das 14h, haverá a palestra inaugural “Fluxos migratórios provocados por crises ambientais”, que será proferida pela coordenadora de Projetos da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Débora Castiglione. Três painéis completam o seminário: Racismo Ambiental, Vítimas dos Impactos ambientais e Políticas Públicas e Ações Coletivas Ambientais.
O evento é aberto a qualquer pessoa interessada nos temas que serão abordados, mas é necessário preencher o formulário de inscrição. Os palestrantes estarão presencialmente no Auditório do CNJ e haverá transmissão pelo canal do órgão no YouTube.
Texto: Margareth Lourenço
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias