CNJ e CJF promovem seminário sobre conciliação

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho da Justiça Federal (CJF) reúnem juizes de juizados especiais estaduais e federais, juízes do trabalho e associações de magistrados em seminário sobre o Movimento pela Conciliação, em Brasília, nos dias 18 e 19. O objetivo é discutir as estratégias para o desenvolvimento do Movimento e chamar a atenção dos operadores do direto para essa nova cultura, que tem facilitado a solução de conflitos em todos os âmbitos do judiciário. Segundo a conselheira Germana Moraes, o seminário é mais uma das ações do CNJ destinadas a incentivar a conciliação. "O incentivo à conciliação foi definida como prioritária pelo Conselho. Esse evento faz parte deste conjunto de ações que busca implementar a conciliação e tem como efeito remoto a promoção da pacificação social", disse.

O evento, que se realiza na sala de conferências do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conta com o apoio deste tribunal, do Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

A presidente do CNJ e do STF, ministra Ellen Gracie, participa da abertura do Seminário, junto com o presidente do STJ e do CJF, ministro Barros Monteiro, e o coordenador-geral da Justiça Federal e diretor do Centro de Estudos Judiciários do CJF, ministro Fernando Gonçalves. Especialistas no assunto, como a ministra do STJ, Fátima Nancy Andrighi, e o ministro aposentado do STJ, Ruy Rosado, farão palestras no Seminário. A psicóloga do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DF), Marília Lobão, fala sobre técnicas de mediação e conciliação.

Os juízes do trabalho Giovanni Olson e Adriana Senna também estão entre os palestrantes. Eles vão falar sobre formação do magistrado e conciliação. A idéia, segundo Giovanni, é falar sobre as habilidades do juiz para ser um bom profissional e os desafios de como ensinar o juiz a conciliar, a se relacionar com a imprensa e com a sociedade, como administrar suas varas e outras atividades específicas de sua função. Além disso, os magistrados trabalhistas falam também sobre a importância da conciliação. "Vamos mostrar a conciliação como instrumento importante para a efetiva solução de pacificação dos conflitos que chegam ao judiciário", adiantou Giovanni.

Para o conselheiro Douglas Rodrigues, a participação dos juízes do trabalho no evento é de grande importância, já que a conciliação faz parte, como etapa obrigatória, do procedimento trabalhista. "A conciliação é um princípio importante na atuação dos juízes do trabalho, de sorte que a qualificação dos magistrados atende ao interesse público na efetiva e verdadeira pacificação dos conflitos", avaliou.