CNJ discute com tribunais melhorias nos serviços judiciais

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Propostas para melhorar o serviço prestado pelo Judiciário foram discutidas por representantes de cinco tribunais estaduais e pelo conselheiro Norberto Campelo, em reunião na manhã desta quarta-feira (21/6), no âmbito do Projeto Diagnóstico Projeto Diagnóstico para Eficiência no Poder Judiciário.

Magistrados e servidores participaram, ao longo de 2016, do projeto que pretende diagnosticar falhas para propor melhorias em sete tribunais de Justiça. O grupo reunido hoje forma o projeto de Diagnóstico para Eficiência do Poder Judiciário. A iniciativa, idealizada pelo conselheiro Norberto Campelo em outubro de 2015, atende tribunais com baixo desempenho no relatório Justiça em Números, na série histórica apurada entre 2012 e 2015. Em visitas e contatos, acompanha-se a situação de TJAM, TJAL, TJBA, TJES, TJPI, TJRN e TJRR. Cinco deles são considerados de pequeno porte pelo Justiça em Números — as exceções são TJBA e TJES, médios.

“Vamos disponibilizar, nos próximos dias, as informações colhidas nas visitas”, afirmou Norberto. A memória de reuniões com juízes e consolidado das respostas dos servidores a questionários estão entre os itens que podem ser solicitados pelos tribunais. “Os administradores podem avaliar e levar em conta nas tomadas de decisão”, detalhou o conselheiro.

O material não identifica quem prestou as informações. “Os juízes puderam abrir o coração livremente, contar as dificuldades. Eles contaram, de forma franca, o que gostariam de ver modificado”, disse o conselheiro.

Os estudos do CNJ contam com apoio de uma consultoria da Grã-Bretanha para “Melhoria da eficiência e do Desempenho do Judiciário Brasileiro”. Gerido pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), o projeto estuda inovações de gestão processual e de tribunais. O relatório trará boas práticas em áreas como organização de setores e desenvolvimento de competências.

No encontro de hoje (21/6), os participantes trocaram experiências sobre as iniciativas em curso, sobretudo para cumprir resoluções do conselho. “Todos têm conhecimento simultâneo do que cada um tem feito de bom. Isso estimula o diálogo dentro dos próprios tribunais, onde cada um deve se sentir parte do processo”, diz Norberto.

Gabriela Moreira, diretora técnica do DPJ, tirou dúvidas sobre o Selo Justiça em Números.

Isaías Monteiro

Da Agência CNJ de Notícias