O projeto do Censo do Judiciário, que deverá ser aplicado nos próximos meses, será apresentado no próximo dia 7 de agosto a representantes de magistrados e servidores. O objetivo é mostrar como será feito o levantamento e a sua importância para o conhecimento do perfil socioeconômico de todos os integrantes do Judiciário. A apresentação será coordenada pelo conselheiro do CNJ Jefferson Kravchychyn e pelos juízes auxiliares da Presidência Clenio Jair Schulze e Rodrigo Rigamonte. “É fundamental que eles conheçam como serão feitos os questionários e como é importante para o Poder Judiciário conhecer seus integrantes e saber de suas necessidades e deficiências”, explicou o conselheiro.
A reunião, que ocorrerá a partir das 14 horas na sala de reuniões da Presidência, vai buscar, também, o apoio de magistrados e servidores para garantir o sucesso do levantamento. “É muito importante que todos participem. E as associações podem nos ajudar no trabalho de esclarecimento e convencimento dos integrantes do Judiciário a participarem do Censo”, acrescentou Kravchychyn.
O projeto será apresentado a integrantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) e da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud).
Projetos-piloto do Censo Nacional do Judiciário foram realizados pela equipe do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do CNJ, nos estados de Sergipe e Santa Catarina. Os testes serviram para “calibrar” os questionários e definir a metodologia da pesquisa.
Com a realização do Censo será possível conhecer o perfil da força de trabalho nos tribunais de todo o País. Esse conhecimento será importante para a elaboração de diversas políticas no âmbito do Poder Judiciário. São informações úteis para o CNJ e também para as decisões de cada tribunal. O censo será feito por meio da internet, com a disponibilização de um questionário que deverá ser respondido por todos os servidores e magistrados.
Maísa Moura
Agência CNJ de Notícias