A segunda etapa do plano de ação “Acessibilidade para surdos” foi finalizada no dia 27 de abril e contou com a presença de 15 membros da comunidade surda da Associação Suo Jure dos Surdos de Roraima (ASSJSRR) e cinco intérpretes da Associação dos Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais de Roraima (ASSOTILS).
Na oportunidade, foi realizado um tour acompanhado de intérprete de libras e, ao final, os membros da comunidade surda, acompanhados por representantes da ASSOTILS, votaram novos sinais para indicação dos prédios e membros do Tribunal, em uma construção conjunta para aperfeiçoamento da acessibilidade do espaço.
Além dessa ação inaugural, o Centro de Memória e Cultura está no processo de produção dos materiais que serão utilizados como fonte de acesso a história do judiciário para a comunidade surda no CMC.
O coordenador do CMC, desembargador Cristóvão Suter enfatiza que a instituição tem como objetivo receber toda a população e promover a inclusão efetiva de diferentes comunidades. “Essa visita marca uma data extremamente importante para o nosso Centro de Memória e Cultura porque representa uma verdadeira inclusão. O objetivo é que o Centro seja uma instituição que receba toda a população e possa estabelecer uma ideia efetiva de inclusão”.
O projeto tem como objetivo garantir acessibilidade às pessoas surdas, promovendo a participação plena e igualitária nas atividades culturais, educacionais e informativas oferecidas pelo Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário de Roraima, atendendo a Resolução CNJ n. 401/2021, que dispõe sobre o desenvolvimento de diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão.