Central de Conciliação de Cuiabá alcança 91% em acordos

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A Central de Conciliação do Fórum de Cuiabá realizou 18.796 audiências em 2014. Desse total, 17.121 resultaram em acordos, o que representa índice de 91% de conciliação. Ao todo, foram negociados R$ 137.542.510,78 durante os 26 mutirões processuais, pré-processuais e atendimentos diários que ocorreram no ano passado.

Somente na sede da Central de Conciliação, foram realizadas 844 audiências, sendo que 552 delas tiveram acordos. Dessa forma, foram alvo de conciliação entre as partes recusos de R$ 7.895.000,00. Vale ressaltar que esses atendimentos se referem a procedimentos que estavam em fase pré-processual, evitando novas judicializações para o Poder Judiciário.

Além disso, o Mutirão Fiscal da Prefeitura da Capital também rendeu resultados positivos. De 6 de outubro a 31 de dezembro, foram registrados 8.779 conciliações e um total de R$ 26.754.577 em negociação, valor que será revertido em benefícios para a população.

Cultura – A coordenadora da unidade, juíza Adair Julieta da Silva, atribui os números à cultura da conciliação que é intensificada pelo Núcleo Permanente e Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). “Os números são resultado de um trabalho altamente positivo que a Central de Conciliação vem realizando, colocando à disposição da população serviços que, por meio da conciliação, soluciona litígios sem a necessidade de ingressar com ação judicial”, observa.

A magistrada destaca os processos que tramitavam na Justiça Estadual, mas que não precisaram esperar pela sentença. “Na própria mesa de conciliação, eles foram resolvidos chegando a um consenso entre as partes. Desse modo, o conflito também foi solucionado de forma célere”, reforça.

Para ela, isso mostra que o TJMT está, cada vez mais, possibilitando aos seus clientes serviços para que possam sanar conflitos com mais celeridade, satisfação e pacificação social, além de desafogar o Judiciário. De acordo com a juíza, esses benefícios são alcançados por meio da conciliação e da mediação.

Fonte: TJMT