Central de Agilização acelera tramitação de processos cíveis

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A Central de Agilização Processual do Recife atingiu a marca de 10 mil processos cíveis julgados. Criada em 2014 para acelerar o julgamento dos processos da Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata das ações mais antigas ainda em andamento. A medida faz parte da Política de Priorização do 1º Grau do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O presidente do Judiciário estadual, desembargador Leopoldo Raposo, esteve na unidade, na terça-feira (2/8), para apresentar o balanço das atividades. Para ele, a central dá um exemplo de trabalho de qualidade e motivação. “Esses números aumentam a nossa responsabilidade no âmbito administrativo, para darmos os mesmos resultados que encontramos aqui”, destacou.

De acordo com o coordenador cível da unidade, juiz André Santana, nos últimos dois anos, a Central de Agilização Processual do Recife recebeu cerca de 16.222 processos cíveis referentes à Meta 2 das varas cíveis da capital e da região metropolitana. Foram julgadas 10.273 ações.

“A central é importante não só por diminuir os índices de congestionamento das demais unidades jurisdicionais, mas, principalmente, por fazer isso de forma qualificada, atingindo os feitos mais antigos”, disse o coordenador cível da unidade.

No total, cinco juízes fixos atuam no setor e outros três em regime especial. Segundo a juíza Cristina Reina, que atua na central desde que foi criada, o maior desafio do trabalho foi a complexidade dos processos. “Trabalhamos, exclusivamente, com processos da Meta 2 do Judiciário, que reúnem algumas complexidades por serem os mais antigos. Em cada ação, encontramos diversos incidentes processuais, que precisam ser analisados antes do julgamento definitivo do caso. Mas a prática, o banco de dados que montamos e a troca de experiência com os demais juízes aqui lotados fazem com que consigamos enfrentar esses desafios com mais facilidade”, pontuou a magistrada.

A chefe de secretaria da central, Louise Medeiros, frisa a satisfação de ver o trabalho da equipe sendo aprovado pelo público. “O ponto positivo é agora ver a esperança nos olhos das pessoas que nos procuram, querendo saber mais sobre a Central de Agilização Processua, unidade que estava sendo inaugurada e não sabíamos direito o que viria pela frente; qual a melhor forma de atuar e satisfazer ao público, que estava esperando uma resposta para seu processo há tanto tempo. Foi desafiador.”

 

 

Fonte: TJPE