O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Itinerante, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), promoveu ações, nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro, nos municípios de Felixlândia, Morro da Garça e Presidente Juscelino, pertencentes à Comarca de Curvelo, Região Central do estado. Durante o evento, os cidadãos usufruíram de atendimento jurídico e orientações de diversas naturezas.
No primeiro dia, em Felixlândia, foram realizadas 17 sessões de conciliação pré-processual e celebrados 16 acordos, além de 140 atendimentos prestados pelo setor de cidadania do Cejusc de Curvelo, coordenado pela juíza Andreia Márcia Marinho de Oliveira.
Já em Morro da Garça (1º/12), foram realizadas duas sessões de conciliação pré-processual e houve a celebração de um acordo, além de 84 atendimentos prestados pelo setor de cidadania do Cejusc.
No último dia de evento (2/12), em Presidente Juscelino, foi realizada uma sessão de conciliação pré-processual, foi celebrado um acordo e houve 73 atendimentos de cidadania.
Casamentos
Durante as ações, também foram realizadas conversões de união estável em casamento. Érica Sabrina Gualberto Campos e Antônio Augusto Pereira Júnior, mãe e pai de duas meninas, foram um dos casais beneficiados. Antônio Augusto elogiou a atuação da equipe do Cejusc e ressaltou a importância da ação. “Se não fosse o evento, teríamos que nos deslocar até Divinópolis ou Curvelo, para realizar os procedimentos nupciais”, afirmou.
A jurisdicionada Claudia Mendes Alves também esteve no evento e participou de uma sessão de conciliação relacionada a seu divórcio. Ela destacou a importância da iniciativa e se disse satisfeita pela possibilidade de realizar o procedimento “sem custos e de forma simplificada”.
Trabalho intenso
A coordenadora do Cejusc da Comarca de Curvelo, juíza Andréia Márcia Marinho de Oliveira, também expressou satisfação em participar do evento. “A experiência de estar à frente do Cejusc Itinerante nas três cidades que compõem a comarca é indescritível. Foram três dias de intenso trabalho, uma excelente oportunidade em que foi possível levar a elas a prestação jurisdicional”, disse.
“Sentimos o contato direto da população, ouvimos suas demandas, principalmente daqueles mais necessitados e que possuem dificuldade de ter acesso ao Poder Judiciário. Ajudamos nas questões que têm o condão de mudar a vida de muitos daqueles que sem voz e vez são deixados à margem da sociedade. Foi possível dar ao jurisdicionado um momento de diálogo para resolver as suas pendências, estando o Poder Judiciário onde o povo precisa. Encurtando essa distância e isso, não tem preço. Desfrutamos da alegria de estar junto ao povo”, finalizou.
Fonte: TJMG