Campanha “Não Fique em Silêncio” alerta para a necessidade de denunciar violência doméstica

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A campanha Não Fique em Silêncio foi lançada na sessão plenária do STF. Foto: Gustavo Moreno/STF
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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, reiterou na tarde desta quarta-feira (6/11) o compromisso do Poder Judiciário no combate à violência doméstica e de gênero com o lançamento da campanha “Não Fique em Silêncio”. A iniciativa composta por dois vídeos publicitários de trinta segundos enfatiza a importância de denunciar quaisquer atos de violência cometido contra mulheres.

O lançamento foi feito no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), com a exibição das duas peças produzidas pela agência Nideias e registradas pela agência Calia. A campanha será veiculada na TV Justiça, nas redes sociais do CNJ e do STF. Além disso, o material será apresentado em meio à programação da TV Globo, por meio de uma parceria que assegura a veiculação gratuita.

O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a exibição dos vídeos da campanha em rede nacional permitirá que esse alerta chegue a mais brasileiros e brasileiras. “O material audiovisual foi produzido sem narração como uma forma de ressaltar a importância de se romper o silêncio diante de estatísticas tão alarmantes. Agradeço aos profissionais que desenvolveram essa campanha. E que ninguém fique em silêncio diante desse quadro dramático”, disse.

A campanha destaca dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública segundo os quais uma a cada três mulheres com mais de 16 anos já sofreu violência doméstica e quatro mulheres morrem vítimas de feminicídio por dia no Brasil. A maioria das agressões é praticada por familiares, companheiros e ex-companheiros. Além disso, 147 mulheres sofrem perseguições e outras 1.680 são ameaçadas todos os dias no nosso país.

Os vídeos fazem um apelo direto à apresentação de queixas nos canais de denúncia disponibilizados pelo Poder Público, como o número 190 da Polícia Militar.

Texto: Ana Moura
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias

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