Nesta terça-feira, 31 de maio, às 10h, haverá uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte para discutir os passos da implantação da Associação de Proteção e Assistência às  Condenadas (Apac). Estarão presentes no Plenário Camil Caram, a coordenadora do Programa Novos Rumos, desembargadora Jane Silva, membros do Grupo de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade, e representantes da Prefeitura de Belo Horizonte. Na oportunidade, será discutida a provável destinação de terreno para a construção da Apac feminina.

A Apac é um método inédito de aprisionamento que foi desenvolvido a partir da experiência de um grupo de voluntários, liderado pelo advogado Mário Ottoboni que, em 1972, na cidade de São José dos Campos/SP, resolveu evangelizar e dar apoio moral aos internos do presídio local, à época, abalado por constantes rebeliões.

Graças ao êxito da experiência, o método ganhou vários adeptos mundo afora, razão pela qual, em 1995, foi criada a Fraternidade Brasileira de Assistência ao Condenado (FBAC), entidade que congrega, supervisiona e fiscaliza todas as Apac do Brasil e orienta a aplicação das diretrizes apaqueanas no exterior, sendo filiada a Prison Fellowship International (PFI), organização consultiva da ONU para assuntos penitenciários.

Fonte: TJMG