Banco de dados sobre cooperação jurídica internacional está em estudos na Corregedoria

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Segunda, 17 de Novembro de 2008

A  Corregedoria Nacional de Justiça  estuda o desenvolvimento de uma ferramenta que possibilite a radiografia das movimentações de cooperação internacional no Judiciário brasileiro .  “As estatísticas são importantes para formarmos uma política séria de cooperação internacional”, afirmou o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, ao encerrar o seminário Os Novos Caminhos da Cooperação Jurídica Internacional , na última sexta-feira (14/11).  O evento foi promovido pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça .

O seminário reuniu autoridades do Judiciário nacional e de outros países que atuam na área de cooperação jurídica internacional, instrumento pelo qual a autoridade de um país solicita à autoridade de outro a execução de um ato processual. Durante  o encontro,  realizados nos dias 13 e 14 últimos,  os participantes trocaram experiências e discutiram as peculiaridades de cada jurisdição para que o intercâmbio contribua para o sucesso dos pedidos de cooperação.

 Os assuntos abordados no encontro foram o combate à lavagem de dinheiro; crimes transnacionais; extradições e os principais instrumentos e princípios da cooperação internacional. Entre os palestrantes , estava o diretor dos Serviços Judiciários de Mônaco, ministro Phillippe Narmino, responsável pela extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Segundo o ministro Dipp, o Judiciário é responsável por uma sociedade mais solidária e justa e a confiança é importante nas decisões de cada caso em análise. “Sem confiança mútua entre os Judiciários não há avanço na cooperação internacional”, declara.

RA/ SR 

Agência CNJ de Notícias