Depois de cinco dias de trabalhos intensos com mutirões de conciliação em 15 Comarcas do Estado, o Poder Judiciário Estadual do Espírito Santo se prepara para o grande dia em que será instituído o Dia Nacional da Conciliação – 8 de dezembro, que também é o Dia da Justiça. Todos os anos, 8 de dezembro é feriado no Poder Judiciário, mas amanhã, excepcionalmente, os Juizados Especiais de todo país estarão trabalhando em um grande mutirão em favor da conciliação.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo promoveu a Semana da Conciliação, que termina amanhã com uma grande expectativa: a realização de cerca de 4 mil audiências de conciliação. Inicialmente, a estimativa era de 3200 audiências, mas o movimento cresceu e o TJES está otimista com o resultado final.
Amanhã, em Vitória, os trabalhos de conciliação serão concentrados no Centro Integrado de Cidadania, em Maruípe, a partir das 8 horas, com a coordenação direta da juíza Janete Vargas Simões, que é a coordenadora dos Juizados Especiais no Estado. Na capital, o número de audiências deve ficar em torno de 740 e em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado, esse número deve ultrapassar os 350.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jorge Goes Coutinho, convocou cerca de 100 juízes para atuar nesse mutirão em todo o Estado. Além disso, houve um grande treinamento para os conciliadores, incentivando ao trabalho da conciliação. O presidente do TJES também está otimista. Ele deseja alcançar a conciliação em 80% das audiências realizadas durante esta semana.
A coordenadora dos Juizados Especiais, a juíza Janete Vargas Simões, faz questão de frisar que a semana da Conciliação é o marco inicial de um movimento que irá prosseguir durante todo o ano de 2007. "A conciliação é uma tendência", explicou a juíza, que recentemente foi eleita presidente do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje).
A realização da Semana da Conciliação é uma iniciativa do judiciário capixaba, em apoio ao projeto "Conciliar é legal" do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo da campanha é criar uma cultura de pacificação, de harmonia e entendimento, mobilizando a sociedade para a importância da conciliação. (Assessoria de Comunicação do TJES).
