A Comarca de Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), realizou na semana passada instrução do processo da operação Fúria da Noite, de combate ao tráfico de drogas. Devido à pandemia do novo coronavírus, a audiência foi realizada por videoconferência.
O processo envolve 33 acusados, diversas testemunhas ouvidas, além de 12 defensores, entre advogados e defensores públicos. As pessoas privadas de liberdade, em dez unidades prisionais do estado, participaram de todo o ato.
Na terça-feira (30/6), foram ouvidas 14 testemunhas de acusação; na quarta-feira (1/7), foram ouvidas 29 testemunhas de defesa e tiveram início os interrogatórios dos acusados, que terminaram na quinta-feira (2/7). Nos três dias, a audiência ocorreu das 9h às 18h.
O juiz da Vara Criminal e de Precatórias Criminais de Igarapé, Valter Guilherme Alves Costa, presidiu o ato do fórum, na presença de quatro advogados de defesa e de um defensor público, que optaram por não utilizar o sistema de videoconferência. O promotor de justiça e outros sete defensores participaram por videoconferência.
Para a realização da audiência, foi utilizada a plataforma emergencial de videoconferência para atos processuais, Cisco Webex, disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fúria da Noite
Fúria da Noite foi uma operação conjunta entre as polícias militar e civil de Minas Gerais, realizada a partir da segunda quinzena de novembro de 2019, para combater o tráfico de drogas em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão, 26 de prisão e 4 de apreensão de adolescentes. Mais de 200 policiais participaram da ação, que contou com apoio aéreo.
Fonte: TJMG