Em 23 de fevereiro de 1990, a Caixa Econômica Federal iniciou uma ação em que solicitava à Justiça Federal do Rio Grande do Sul (JFRS) que executasse a cobrança de uma dívida. Exatos 26 anos depois, na tarde de quarta-feira (23/2), foi celebrado o acordo de conciliação que permitiu resolver o processo. Ao redor de uma das mesas do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon) de Porto Alegre, Guilherme Lampert, procurador do banco, e Flávio Kurkowski, o executado, expuseram os dois lados da história, negociaram os termos e chegaram a uma solução satisfatória para ambos, o que levou à quitação do débito.
Conciliadora da audiência, a servidora Mariana de Souza colaborou com a aproximação e orientação das partes. “Para mim, a audiência foi muito boa e objetiva. Para quem não é da área jurídica, é difícil entender, mas o Guilherme e a Mariana utilizaram uma linguagem simples, clara”, afirmou Kurkowski. Ele comemorou o fim do litígio e afirmou que, a partir de agora, terá mais tempo para se dedicar a outras questões de sua vida.
A Caixa também celebrou o resultado alcançado. “A conciliação é fundamental. É a forma mais efetiva. Este processo demonstra que, nem sempre utilizar, o uso da força – por meio da penhora, por exemplo – resolve a situação”, pontuou Guilherme.
Além de proporcionar maior satisfação aos envolvidos em um litígio, a conciliação se destaca por qualidades como agilidade, economicidade, simplicidade e efetividade. Durante as rodadas de negociações, as próprias partes decidem qual a melhor solução para o conflito.
Fonte: JFRS