Atuação da Justiça em acidentes de grande impacto é tema do Link CNJ

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Foto: TV Justiça
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O programa Link CNJ discute, nesta quinta-feira (17/2), às 21h, na TV Justiça e no canal do CNJ no YouTube, a atuação do Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade e Grande Impacto e Repercussão, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público.

O Observatório foi criado em janeiro de 2019, dias depois do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A., em Brumadinho/MG. O evento que recentemente completou três anos é considerado o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas – 270 pessoas. Foi também um dos maiores desastres ambientais em razão da atividade de mineração no país.

O rompimento dessa barragem ocorreu quatro anos após a ruptura da barragem de rejeitos chamada Fundão, controlada pela Samarco Mineração S.A – sociedade da mesma mineradora Vale e da anglo-australiana BHP Billiton -, no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro e Mariana/MG). Cerca de 20 pessoas morreram, e 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram levados à bacia hidrográfica do Rio Doce em novembro de 2015.

Os dois graves acidentes e outros 12 episódios de amplo alcance na população – como chacinas, desflorestamentos, riscos de desastres geológicos, obras públicas paralisadas, proteção de populações indígenas e a própria pandemia da Covid-19 – são acompanhados pelo observatório que é permanente e tem, como atribuição, de promover integração institucional, elaborar estudos e propor medidas de aperfeiçoamento do sistema nacional de Justiça, na via extrajudicial e na judicial, para enfrentar situações de alta complexidade, grande impacto e elevada repercussão social, econômica e ambiental.

No início do mês de fevereiro, o Observatório promoveu a terceira audiência sobre o Caso Mariana para ouvir as pessoas atingidas e os especialistas com o fim de ampliar o conhecimento sobre o rompimento e os danos deles decorrentes.

Para tratar dos dois casos e de outras questões ambientais, econômicas e sociais de alta complexidade e grande impacto e repercussão sob atenção do Poder Judiciário e do Ministério Público, o Link CNJ entrevista Ivana Farina, procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás e ex-conselheira do CNJ; Daniela Arbex, jornalista e escritora que acaba de publicar o livro “Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho, o maior desastre humanitário do Brasil”; e Aline Dutra de Lima, psicóloga e coordenadora da equipe de psicólogos da ONG “Na ação em Brumadinho”.

No quadro Uma História, o juiz Alberto Republicano, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), conta como julgou o caso de uma família, vítima do deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói/RJ. A tragédia ocorrida em 2010 matou 267 pessoas. E o programa ainda atualiza as notícias sobre o Conselho, as inovações em diferentes tribunais brasileiros e trata das informações sobre o CNJ que circulam nas redes sociais.

O Link CNJ vai ao ar toda semana na TV Justiça e tem reprises programadas nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30); e ficará disponível na internet por meio das redes sociais do CNJ.

Agência CNJ de Notícias

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Ficha Técnica

Link CNJ na TV Justiça
Toda quinta-feira, às 21h

Direção: André Macedo

Equipe CNJ:
André Mota
Daniel Noronha
Gilberto Costa
Gustavo de Oliveira
Hudson Cerqueira
Hugo Santos
Jônathas Seixas
Jhonatan Alves
Juliana Freitas
Juliana Neiva
Luis Marcos
Marcelo Silva
Ricardo da Costa
Thaís Cieglinski

Produção: Bárbara Alencar/Lívia Faria
Apresentação: Manuela Borges
Edição de imagens: Rafael Duarte
Edição de texto: Manuela Borges
Cabelo e maquiagem: Kelen Rosa
Figurino: Talitha Oliveira
Operadores de câmera: Luís Marcos e Orlando Santos
Diretor de imagem: Éster Domingos
Operador de áudio: Jhonatan Alves
Operador de teleprompter: Wendel Pereira
Operador de VT: Rogério da Cruz
Núcleo de programação: Rosa Wasem
Núcleo técnico: Fábio Guedes
Núcleo de produção de programas: Flávia Soledade
Supervisão: Coordenadoria de Gestão da TV e Rádio Justiça / Secretaria de Comunicação Social STF

Agência CNJ de Notícias

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