Alunos da área rural recebem certificados do Jovem Comissário

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A 1ª Vara da Infância e da Juventude de São Luis entregou certificados aos alunos do Projeto Jovem Comissário, da Escola Arimatéa Cisne, no bairro da Estiva. Vinte e um alunos da escola receberam o documento na sexta-feira (26/4). A escola foi a primeira na zona rural a ser contemplada com a iniciativa. A solenidade de encerramento foi marcada pelo agradecimento dos professores, diretores, pais e alunos. Segundo os pais dos estudantes, há muito tempo não se tinha notícias de qualquer projeto ou ações dessa natureza nas escolas da comunidade.

O encerramento da primeira etapa contou com a presença, além dos novos jovens comissários, de pais e familiares dos alunos; do juiz titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude, José Américo Abreu Costa; e da equipe interprofissional do projeto, composta por comissários, assistentes sociais e pedagoga. A entrega contou, ainda, com representantes da Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Maranhão, do Conselho Tutelar da Zona Rural, de professores, diretores da escola e pessoas da comunidade.

A solenidade de encerramento foi marcada com as palavras de agradecimentos dos professores, diretores, pais e alunos. Segundo os pais dos estudantes, há muito tempo não se tem notícias de qualquer projeto ou ações dessa natureza nas escolas daquela comunidade.

O Projeto Jovem Comissário foi criado no ano de 2009 pelo juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, José Américo Abreu Costa, com o apoio da Corregedoria-Geral da Justiça do Maranhão. O principal objetivo é contribuir na formação de crianças e adolescentes estudantes de escolas da rede pública, transformando-os em agentes multiplicadores de seus direitos e deveres previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dentro da comunidade em que vivem. O projeto é destinado a alunos regularmente matriculados no ensino fundamental ou médio da rede pública de ensino.

De acordo com José Américo Abreu Costa, o Jovem Comissário também atua como um conciliador e funciona como um elo entre a escola e o Poder Judiciário no enfrentamento da violência doméstica, das drogas, da prostituição, do abuso sexual e de outras problemáticas vivenciadas no cotidiano escolar.

Fonte: CGJ-MA