Foi com o objetivo de promover a adoção tardia e de grupos de irmãos, por exemplo, que os voluntários do Grupo de Apoio à Adoção de Alagoas (GAA/AL) se uniram. Eles buscam por famílias para crianças e adolescentes que estão nas entidades de acolhimento do estado. A atuação do grupo foi um dos assuntos debatidos durante o 7º Encontro Estadual de Adoção, no último dia 25, no plenário do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
Segundo a psicóloga da 28ª Vara Cível, Fátima Malta, que é personagem de documentário produzido pela Diretoria de Comunicação do TJ, no Brasil existem 160 grupos de apoio à adoção (GAAs), que auxiliam as varas da infância para promover adoções “fora do perfil”.
“Usamos a busca ativa de famílias, ou seja, quando uma criança perde a chance de ser adotada na cidade onde vive, os GAAs, chamados de cegonhas, procuram em outros estados. Não procuramos crianças para os adotantes e sim, famílias para nossas crianças”, ressaltou a psicóloga.
Aldeias infantis
A ONG internacional Aldeias Infantis SOS Brasil atua na busca de famílias para adotar grupos de irmãos, apoiando ações como as que são desenvolvidas pelo GAA/AL. A assistente social Tayse Roque, que participa das reuniões do grupo como voluntária, destacou a importância de fortalecer e conscientizar as pessoas que pretendem adotar.
“Em Maceió, existe uma casa lar apoiada pela Ong. Em breve serão três, que receberão grupos de irmãos, pois há uma divisão de gênero nos abrigos. Nessas casas há cuidadoras, chamadas de mães sociais, que acompanham as atividades das crianças, com o apoio de uma equipe técnica. No entanto, nosso objetivo maior é que todas as crianças que estão nos abrigos encontrem um lar”, disse a assistente social.
Fonte: TJAL