Administração do TJRJ reúne diretores para discutir estratégias

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O presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Antonio José Azevedo Pinto, e o 2º vice-presidente, desembargador Nascimento Antonio Póvoas  Vaz, abriram na última sexta-feira (8/4), o IV Encontro de Gestores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro. O evento reuniu 130 diretores do TJRJ e juízes auxiliares no Hotel Guanabara, no Centro do Rio, onde foram apresentados projetos, metas e o planejamento estratégico, que define todas as ações da administração da Justiça fluminense para os próximos anos.

“A importância deste encontro é exatamente que, a partir daqui, nós vamos definir quais são os pontos realmente estratégicos e quais são aqueles que nós vamos desenvolver de acordo com as condições financeiras do Tribunal”, explicou o presidente do TJ ao dar boas-vindas aos presentes.

O juiz auxiliar da presidência, Gilberto de Mello Nogueira Abdelhay Jr., fez a primeira palestra do dia. Ele apresentou pesquisas que tratam da imagem do Judiciário no Brasil e no Rio e disse que a população espera uma resposta rápida para os seus conflitos. Segundo ele, em dezembro de 2010 e nos três primeiros meses deste ano, o TJRJ registrou mais de oito milhões de processos em andamento e, deste total, 50% são execuções fiscais. Há cerca de um milhão de ações nas Varas Cíveis, 790 mil nos Juizados Especiais Cíveis e cerca de 600 mil nas Varas da Fazenda Pública. Para o juiz, a demanda está crescendo.

“Não basta decidir o processo, a gente deve decidir o processo rapidamente. A sentença precisa ser executada. Não adianta ganhar e não levar”, ressaltou o juiz. Ele lembrou ainda que o Judiciário do Rio quer obter o reconhecimento da sociedade sobre a sua contribuição para o exercício democrático da cidadania. “Isso é a nossa visão, é onde nós queremos chegar. A gente quer que a população veja isso no Poder Judiciário”, ressaltou.

O magistrado destacou também que um dos objetivos do encontro é promover o alinhamento estratégico. “Estamos iniciando hoje um processo contínuo de revisão da estratégia institucional. A estratégia de uma instituição não é única, não é imutável. Ela pode mudar ao longo do tempo à medida que há mudanças de ambiente ou quando a gente vê que os resultados esperados não foram alcançados”, esclareceu o juiz.

Em seguida, os diretores gerais e gestores deram início à apresentação de seus indicadores e projetos estratégicos, justificando seu desenvolvimento, as metas, as principais ações, custos e os resultados já alcançados. Ao longo do dia fizeram explanações os gestores da Diretora Geral de Desenvolvimento Institucional (DGDIN), da Diretoria Geral de Gestão de Pessoas (DGPES), da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), do Departamento de Saúde, da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação (DGTEC), da Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI), da Diretoria Geral de Engenharia (DGENG), da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj), da Diretoria Geral de Planejamento, Controle e Finanças (DGPCF), da Diretoria Geral de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais (DGJUR), da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), da Diretoria Geral de Logística (DGLOG), do Departamento de Avaliação e Acompanhamento de Projetos Especiais ( Deape), da Diretoria Geral do Conhecimento (DGCON) e do Gabinete da Presidência (GABPRES).

Fonte: TJRJ