Acordo com Instituto Federal de Educação oferece ensino a reeducandos

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) celebraram, no dia 10 de maio, um Termo de Cooperação Técnica para promover, via modalidade Educação a Distância (EaD), a oferta de educação profissional técnica subsequente ao nível médio. As vagas serão destinadas a reeducandos, sob a supervisão direta da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepma) da Comarca de Rio Branco.

A iniciativa do TJAC vai ao encontro da alteridade (colocar-se no lugar do outro) e da humanização, perspectivas de trabalho adotadas pela atual gestão. “É preciso difundir a reinserção social das pessoas que cumprem pena, buscar mecanismos para que se reintegrem ao mercado de trabalho, à sociedade e às famílias. É uma política pública institucional, que o Tribunal de Justiça coloca em prática por meio de diversas ações”, assinalou a presidente do TJAC, Cezarinete Angelim.

A juíza frisou que a iniciativa vai ao encontro da promoção da cidadania, já que essas pessoas terão a chance de “recomeçar as suas vidas”. Ela também elogiou o trabalho desenvolvido pela juíza Maha Manasfi, o qual classificou como “brilhante”. A reunião foi conduzida pela presidente do TJAC e contou com as presenças da juíza Maha Manasfi, titular da Vepma, e de Girlen dos Santos, que representou a reitoria do Ifac, além de coordenadores e professores do instituto.

Girlen dos Santos lembrou que o Tribunal de Justiça acreano tem sido “um grande parceiro do Ifac, em outras modalidades voltadas à reinserção social e também na questão da proteção à mulher”. Segundo ela, o termo reforça a ideia de que as parcerias são fundamentais para “instrumentalizar as ações, unindo especialidades e qualidades, entre as instituições”. Angelim adiantou que pretende ampliar as parcerias com o Ifac também para o interior, já que o instituto atua em 16 cidades do Acre. Os representantes do Ifac, por sua vez, sinalizaram no mesmo sentido.

Iniciativas – Conforme o acordo de cooperação, caberá ao tribunal designar o coordenador do Polo, a seleção dos discentes, equipamentos necessários para a execução das aulas, TV, data show, sistema de som, laboratório de informática (com acesso à Internet) e impressora. Já o Ifac deverá, entre outras iniciativas, selecionar e formar os professores e tutores envolvidos no processo; fornecer o material didático, providenciar a produção e transmissão das aulas e conteúdos em datas e horários predefinidos; dar o suporte pedagógico aos alunos por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Fonte: TJAC