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Seminários de Pesquisas Empíricas aplicadas a Políticas Judiciárias – Participação Feminina no Poder Judiciário
04/11/2021
O Conselho Nacional de Justiça está realizando uma série de Seminários de Pesquisa Empíricas aplicadas a Políticas Judiciárias. No evento inaugural, realizado no dia 6 de maio, foi apresentado o panorama geral das pesquisas empíricas aplicadas às políticas judiciárias desde a perspectiva do próprio CNJ, da academia e das escolas da magistratura.
Os eventos destinam-se a magistrados, servidores do Poder Judiciário, pesquisadores, estudantes, centros de pesquisa que já realizem ou estejam buscando aprimoramento para realização de pesquisas empíricas aplicadas às políticas judiciárias. A transmissão será pelo canal do CNJ no YouTube.
Os encontros têm como objetivo estabelecer ações de divulgação e debate dos resultados alcançados junto aos magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Judiciário, à comunidade científica e aos demais integrantes do sistema de Justiça sobre as pesquisas realizadas pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, que são divulgadas por meio de relatórios técnicos, bem como fomentar o debate em torno de metodologias e estratégias de realização de pesquisas empíricas aplicadas a políticas judiciárias.
A emissão do certificado ocorre por meio do sistema de inscrições eventos.cnj.jus.br e é necessário o registro de frequência no dia do evento, por meio do link que será disponibilizado no campo de descrição da transmissão.
Resumo do Próximo Evento
4 de novembro
Participação feminina no Poder Judiciário
A décima segunda edição dos Seminários de Pesquisas Empíricas aplicadas às Políticas Judiciárias contou com a participação da Dra. Maria Cândida Almeida, Juíza Federal da 1ª Região, da Dra. Tereza Asta Gemignani, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e da Sra. Adriene Domingues Costa, assessora de pesquisas da ENAMAT. As autoras apresentaram relatórios de pesquisa, com dados sobre as dificuldades e a carga de responsabilidade atribuída ao trabalho das mulheres na magistratura, considerando a Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário, instituída por meio da Resolução CNJ 255/2018.
As pesquisas foram aplicadas junto a desembargadoras, juízas titulares, juízas substitutas, servidoras, terceirizadas e estagiárias. As informações coletadas evidenciam desafios, expectativas e dificuldades enfrentadas nas relações de gênero e desvelam situações como: desigualdades de oportunidades, assédio moral e sexual, além da sobrecarga de trabalho.
As painelistas discutiram quais seriam as melhores medidas para uma política de fortalecimento das mulheres; quais seriam as ações afirmativas e estratégicas que favoreçam mudanças no quadro de desigualdade em razão de gênero.
As autoras compartilharam, assim, suas análises de resultados no desejo de maior isonomia e representatividade na luta pela igualdade de oportunidades e de direitos dentro da realidade enfrentada pelas mulheres magistradas, servidoras, terceirizadas e estagiárias.
O evento ocorreu conforme programação abaixo:
Assista ao evento:
Rodadas Seguintes
Discussões sobre metodologia e técnicas de pesquisas e os principais desafios na obtenção e análise de dados quantitativos e qualitativos no âmbito do Poder Judiciário.
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