O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) obteve 75,1 pontos no Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS) 2022 e alcançou o segundo lugar no segmento da Justiça Federal. Os dados foram divulgados em 23 de junho, no 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O relatório integra o Prêmio CNJ de Qualidade 2023 e apresenta resultados dos indicadores de monitoramento do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-Jud) e da Política de Sustentabilidade previstos nas Resoluções CNJ n. 400 e n. 401/2021.
A premiação busca estimular e reconhecer mecanismos de governança e gestão para o aprimoramento da prestação jurisdicional.
Medição de custos e impactos socioambientais
O prêmio está dividido nos eixos temáticos governança, produtividade, transparência, dados e tecnologia. Alguns itens serão avaliados a partir de 10 de agosto, mas o resultado dos quesitos relacionados ao IDS foi publicado previamente.
O IDS é um indicador para avaliar o resultado combinado de parâmetros distintos. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul, os índices são monitorados pelo PLS da Justiça Federal da 3ª Região. A ferramenta possibilita a medição de custos e impactos socioambientais, além de subsidiar a racionalização de recursos materiais e humanos.
No segmento da Justiça Federal, a Terceira Região alcançou o 2º lugar do IDS e teve um aumento de nove pontos percentuais entre 2021 e 2022. Segundo dados da Assessoria de Desenvolvimento Integrado e Gestão Estratégica (Adeg), a melhora é expressiva e a maior dentre os tribunais federais.
Entre as medidas que contribuíram para o desempenho estão: eliminação de consumo de copo plástico, digitalização do acervo físico e utilização do processo eletrônico e a terceirização dos serviços de impressão no TRF3 e na Seção Judiciária de São Paulo (SJSP).
Ainda são destaques a implantação de usinas fotovoltaicas nos fóruns de Barueri, Presidente Prudente, Assis, São José dos Campos e projetos de instalação em Campo Grande, Três Lagoas e Dourados.
De acordo com a Adeg, a gestão socioambiental sustentável e responsável é imprescindível para o alcance da missão institucional.
A Divisão de Gestão por Processos e Desenvolvimento (DPED) realiza o acompanhamento e a execução de ações de sustentabilidade e do PLS.
Gestão Socioambiental
A Gestão Socioambiental da Justiça Federal da 3ª Região é parte integrante da estratégia e compreende a política da sustentabilidade da 3ª Região.
O ciclo do planejamento estratégico de 2021 a 2026 prevê a adoção de práticas sustentáveis nos processos de trabalho. O TRF3 aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e à Agenda 2030 da ONU.
Entre as ações desenvolvidas estão: reciclagem; redução de resíduos sólidos, do consumo de energia elétrica e água; contratações sustentáveis; promoção de campanhas, capacitações e iniciativas de sensibilização a fim de gerar mudanças internas e no entendimento da responsabilidade individual de magistrados, servidores, estagiários e terceirizados.
Acesse o 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário
Fonte: TRT3