Só neste ano, a Cejai habilitou 26 famílias italianas nos meses de maio e outubro, após os pretendentes passarem pelas etapas necessárias para adotar, como envio de documentação e avaliação da equipe técnica da 28ª Vara Cível da Comarca da capital – Infância e Juventude e do Ministério Público Estadual (MPE), que opinam acerca da autorização. Os processos são distribuídos entre os membros da comissão, composta pelas juízas Ana Florina (presidente), Olívia Medeiros e Aída Cristina. Após a análise, elas votam pela habilitação ou não dos pretendentes.
Caso haja a autorização, as famílias são inscritas no Cadastro da Cejai, é expedido um laudo de habilitação e os pretendentes ficam aguardando a indicação da criança ou adolescente para adoção. Para facilitar a adoção internacional, a Cejai enviou aos juízes da infância a relação das famílias estrangeiras aptas à adoção, para que os magistrados tenham conhecimento acerca dos pretendentes.
Segundo o secretário da Cejai, Hamilton Azevedo, as famílias estrangeiras costumam adotar menores com até oito anos de idade. “Os brasileiros preferem crianças com até três anos de idade e do sexo feminino, perfil dificilmente encontrado nas entidades de acolhimento”, disse. Atualmente, 19 crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 17 anos, estão aptos para a adoção no estado. Desses, cinco são meninas e 14 meninos.
Fonte: TJAL