1.º Encontro Nacional de Bibliotecas do Poder Judiciário acontece em Brasília

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Arte: TRF1
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Organizado pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região e pela rede BIBLIOMEMOJUS, com apoio institucional do Conselho Nacional de Justiça e dos Tribunais Superiores, começou ontem o 1.º Encontro Nacional de Bibliotecas do Poder Judiciário (ENABIJUD). Para o evento foi realizado diagnóstico das bibliotecas do Poder Judiciário, que será encaminhado ao CNJ, segundo informou a bibliotecária do TRF1, Marília Mello.

A desembargadora Salise Sanchotene, conselheira do CNJ e presidente da Comissão Permanente de Gestão Documental e Memória do Conselho, agradeceu o convite e parabenizou a iniciativa da organização do evento, ressaltando que os debates desenvolvidos no 1.º ENABIJUD poderão subsidiar os trabalhos do Comitê do Proname e dessa comissão. Reforçou a importância das bibliotecas na preservação e na disseminação do patrimônio cultural bibliográfico do Poder Judiciário e da memória institucional. A desembargadora confirmou que as bibliotecas do Judiciário por meio de seus servidores e servidoras e bibliotecárias e bibliotecários são vetores fundamentais da memória, da inovação e do planejamento dos órgãos do Poder Judiciário.

O juiz do Carlos Alexandre Böttcher, membro do Comitê do Proname e coordenador da rede BIBLIOMEMOJUS, ressaltou a importância do evento para capacitação dos servidores das bibliotecas do Poder Judiciário e reforçou a relevância de suas funções para a atividade jurisdicional. O magistrado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também lembrou a necessidade de engajamento das bibliotecas nas ações de memória, inovação e implementação dos objetivos da Agenda 2030.

Na abertura do evento, três dispositivos do CNJ que fortalecem e incentivam as atividades das bibliotecas judiciárias, como a Resolução CNJ n. 316/2020, a Resolução CNJ n. 324/2020 e a Resolução CNJ n. 429/2021 foram lembrados. Também se fez referência ao Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário, ferramenta desenvolvida no âmbito do Comitê do Proname. Para a conselheira, as bibliotecas precisam trabalhar de forma colaborativa.

Desfeita a mesa de abertura do evento, aconteceu a primeira palestra do Encontro, com tema “A Biblioteca de Babel: conhecimento e poder no Judiciário”, proferida pelo desembargador federal Ney de Barros Bello Filho (TRF1), que destacou a importância das bibliotecas, da leitura e dos livros, ao afirmar que “se lêssemos mais, não estaríamos vivenciando uma crise civilizatória”.

O 1.º ENABIJUD se estende até esta sexta-feira (17), conta com a participação de mais de 200 bibliotecárias, bibliotecários, servidoras e servidores do Poder Judiciário e está dividido em quatro eixos: Gestão, Biblioteca Digital, Memória e Agenda 2030 e Inovação. Acesse aqui a programação.

Agência CNJ de notícias

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