Paridade de gênero na Magistratura
um imperativo da democracia
DOI:
https://doi.org/10.54829/revistacnj.v3i2.77Palavras-chave:
Paridade de gênero, Magistratura, Democracia paritáriaResumo
O presente estudo analisa, de forma crítica, os dados sobre a participação feminina no Poder Judiciário brasileiro e tem como objetivo apontar possíveis medidas para a efetivação da paridade gênero na magistratura. O método dedutivo serviu como fio condutor da pesquisa e como procedimentos metodológicos o levantamento bibliográfico e análise qualitativa dos dados secundários. Concluiu-se que a magistratura brasileira reproduz o modelo patriarcal e discriminatório da sociedade em geral, o que implica em supressão da perspectiva feminina e suas intersecções dos julgamentos. Desse modo, a existência da cláusula constitucional de paridade de gênero nas cúpulas do Poder Judiciário parece ser a medida mais efetiva a ser adotada, todavia a questão sequer chegou aos debates internos do Poder Judiciário, tampouco às portas do Poder Legislativo.
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