Por um reconhecimento facial antidiscriminatório
o imperativo de assegurar bancos de rostos diversos e combater vieses
DOI:
https://doi.org/10.54829/revistacnj.v7i1.458Palavras-chave:
Direito antidiscriminat´ório, Reconhecimento facial, Padrão ético, Viés racial, TecnologiaResumo
O presente artigo objetiva relacionar a noção de direitos antidiscriminatórios aos possíveis obstáculos técnicos para a sua asseguração concreta em sistemas de reconhecimento facial. Com base na igualdade de direito e da desigualdade material, observa-se que, na esfera do reconhecimento facial, muitos sistemas demonstram ter vieses raciais com menos precisão quando se trata de pessoas não brancas. Necessita-se, pois, que a legislação incorpore a esses os meandros técnicos dessas tecnologias para que se assegure um padrão mínimo ético. Nesse sentido, foi feita uma análise sobre as possibilidades de regulação da solução, em que se constatou laconismo nas propostas legislativas relacionadas ao tema em relação a vieses raciais e questões técnicas, o que pode implicar a falta de efetividade dos direitos fundamentais na esfera dos referidos sistemas.
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