Perspectiva de gênero na Corte Interamericana de Direitos Humanos

Autores

  • Ana Carolina Lopes Olsen Centro Universitário Católica de Santa Catarina
  • Melina Girardi Fachin Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.54829/revistacnj.v6iesp.344

Palavras-chave:

Constitucionalismo transformador, Perspectiva de gênero, Corte Interamericana de Direitos Humanos, Violência de gênero, Discriminação

Resumo

Partindo do constitucionalismo transformador feminista multinível, este artigo analisa o emprego da perspectiva de gênero pela jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Seu objetivo é demonstrar que, a partir do caso Empregados na Fábrica de Fogos Santo Antônio de Jesus e familiares vs. Brasil, a Corte a empregou para além da dimensão protetora da mulher em face da violência física e sexual para abarcar também a discriminação econômica e social. Adotou-se o método dedutivo, comparativo e de estudo de caso, com pesquisa em doutrina e jurisprudência, para concluir que a Corte ampliou o emprego da perspectiva de gênero, consoante a múltipla discriminação que vitimiza mulheres, fixando standards que cooperam com o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero criado pelo Conselho Nacional de Justiça.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Lopes Olsen, Centro Universitário Católica de Santa Catarina

Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil. Mestra em Direito do Estado pela Universidade Federal de Paraná, Brasil. Professora de Direitos Humanos e Direito Constitucional no Centro Universitário Católica de Santa Catarina.

Melina Girardi Fachin, Universidade Federal do Paraná

Professora Associada dos Cursos de Graduação e Pós Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pós doutoramento pela Universidade de Coimbra no Instituto de direitos humanos e democracia (2019/2020). Doutora em Direito Constitucional, com ênfase em direitos humanos, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP.) Visiting researcher da Harvard Law School (2011). Mestre em Direitos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Autora de diversas obras e artigos na seara do Direito Constitucional e dos Direitos Humanos. Advogada sócia de Fachin Advogados Associados.

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Publicado

2022-08-16

Como Citar

LOPES OLSEN, Ana Carolina; GIRARDI FACHIN, Melina. Perspectiva de gênero na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Revista CNJ, Brasília, v. 6, n. esp, p. 95–108, 2022. DOI: 10.54829/revistacnj.v6iesp.344. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/ojs/revista-cnj/article/view/344. Acesso em: 22 dez. 2024.