A espetacularização do processo penal

reflexos e consequências processuais do populismo penal midiático

Autores

  • Camila Cordeiro Michels Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)
  • Karine Cordazzo Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.54829/revistacnj.v6i2.309

Palavras-chave:

Espetacularização da punição, Populismo penal, Direitos e garantias do processo penal

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo analisar a espetacularização do processo penal e o fascínio da sociedade pelo crime, servidos pela mídia através de um enredo planejado, levando o processo a um estado de mutação e degradação. A partir do método indutivo e utilizando-se da pesquisa bibliográfica, o estudo em questão apresentará a influência da mídia nas decisões judiciais e em condenações antecipadas, além da relativização dos direitos fundamentais ocorrida a partir disso. Por fim, o artigo apresentará dois casos emblemáticos que demonstram o poder da mídia enquanto detentora de parte do poder de informação e comunicação em massa em roteirizar casos reais e torná-los verdadeiras novelas públicas. Concluiu-se pela necessidade de ressignificação do processo penal, no afã de garantir os direitos e garantias fundamentais ao acusado, vítima e sociedade. 

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Biografia do Autor

Camila Cordeiro Michels, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2022).

Karine Cordazzo, Universidade Federal da Grande Dourados

Doutoranda em Direito pela Instituição Toledo de Ensino. Mestre em Fronteiras e Direitos Humanos pela Universidade Federal da Grande Dourados. Diplomada em Saber Penal y Criminología – Asociación Latinoamericana de Derecho Penal y Criminología (2019). Professora na Universidade Federal da Grande Dourados e Centro Universitário da Grande Dourados.

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Publicado

2022-12-27

Como Citar

CORDEIRO MICHELS, Camila; CORDAZZO, Karine. A espetacularização do processo penal: reflexos e consequências processuais do populismo penal midiático. Revista CNJ, Brasília, v. 6, n. 2, p. 37–52, 2022. DOI: 10.54829/revistacnj.v6i2.309. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/ojs/revista-cnj/article/view/309. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos